A asma felina é também conhecida como bronquite crônica, asma brônquica e bronquite alérgica. Contudo, bronquite crônica (sem inflamação) é provavelmente uma doença distinta. Em geral, a doença é progressiva resultando em bronquiectasia e enfisema. Comumente não são diagnosticados os antígenos que iniciam a liberação de serotonina, mas os suspeitos comuns são o pólen de grama e de árvores, fumaça (de cigarro ou de lareira), produtos em spray (para cabelos, anti pulgas, desodorizantes domésticos), poeira da caixa de dejetos do gato, e pós anti pulgas; também deve ser levado em consideração a possibilidade de alergia alimentar. A fumaça de cigarro está se tornando um fator muito suspeito em casas de fumantes, porque os poluentes gravitam até o assoalho ou carpete; a assimilação dessas substâncias pela respiração do gato se dá nesta altura ou em suas proximidades. O sinal clínico mais frequente é a tosse, comumente improdutiva e seca/intermitente. Quase sempre gatos asmáticos assumem uma posição agachada característica. Gatos gravemente acometidos apresentam dispnéia expiratória, sibilos, respiração coma boca aberta e cianose. Em termos diagnósticos, além dos sinais clínicos característicos, deve-se efetuar uma radiografia de tórax, onde observa-se um padrão pulmonar intersticial, mas podem ocorrer densidades alveolares maculosas. Em alguns gatos pode ocorrer colapso do lobo pulmonar médio direito . Também pode ocorrer hipertrofia do lado direito do coração e superinflação pulmonar, aerofagia ou enfisema. A TOSSE É UM SINAL CLÍNICO RELATIVAMENTE INCOMUM EM GATOS E A ASMA É A CAUSA MAIS COMUM DESTE SINTOMA.
O tratamento se dá quando possível através da remoção da causa, uso de oxigenoterapia, corticosteróides, broncodilatadores e em alguns casos antibióticos.A redução de peso, evitar alérgenos também é benéfica.
O uso de antihistamínicos é comumente ineficaz para a asma felina e pode ser contra-indicado, pois em alguns gatos a histamina funciona como broncodilatador. O prognóstico é bom, porém em alguns gatos cronicamente acometidos sofrem fibrose e enfisema pulmonar.
domingo, 21 de agosto de 2011
SARCOMA DE APLICAÇÃO EM FELINOS
Desde 1992, foi identificada uma associação entre administração de certas vacinas felinas e ocorrência de tumores do tecido conjuntivo. O aumento no nùmero de tumores, principalmente fibrossarcomas, foi observado depois de várias mudanças em produtos de vacinas. Inicialmente, a vacina anti-rábica com vírus vivo foi abandonada em favor da vacina com vírus morto. Em 1985, a adição do hidróxido de alumínio como adjuvante permitiu que a vacina fosse aplicada por via subcutânea. Durante esse período, também foram introduzidas no mercado vacinas para vírus da leucemia felina (FELV). A porcentagem de prevalência dos sarcomas vacinais é de 3,6 casos por 10.000 vacinas para FELV ou RAIVA aplicadas (no entanto sabe-se hoje que não somente vacinas podem desencadear este processo, mas qualquer produto aplicado de forma injetável). O mecanismo de indução tumoral permanece ainda desconhecido, mas especula-se que a resposta inflamatória local associada á certas vacinas e medicamentos pode propiciar uma resposta desordenada de reparo de tecido conjuntivo, levando á neoplasia. Também está sendo estudado o papel dos oncogenes e dos diversos fatores de crescimento no desenvolvimento tumoral. Embora o desenvolvimento do tumor no local da injeção esteja mais frequentemente associado á vacinas, alguns relatos de casos sugerem que alguns produtos injetáveis também podem induzir resposta semelhante. O achado clínico mais notável é a tumefação do tecido mole no local da injeção: membro posterior ou flanco, parte dorsal do tórax, espaço interescapular ou sobre a escápula. Embora quase todos os sarcomas vacinais sejam apenas localmente invasivos, 15 a 24% fazem metástases para outros locais, principalmente pulmões. Estes tumores devem ser diferenciados de uma resposta inflamatória no local de aplicação da injeção.
DIAGNÓSTICO:
-Sinais clínicos
-Histopalogia
TERAPÈUTICA:
-Abordagem tripla- Cirurgia, radiação e quimioterapia
-controle da dor
-imunoterapia
PROGNÓSTICO:
Comumente o prognóstico é reservado, devido á recidiva local e natureza agressiva desses tumores.
DIAGNÓSTICO:
-Sinais clínicos
-Histopalogia
TERAPÈUTICA:
-Abordagem tripla- Cirurgia, radiação e quimioterapia
-controle da dor
-imunoterapia
PROGNÓSTICO:
Comumente o prognóstico é reservado, devido á recidiva local e natureza agressiva desses tumores.
Assinar:
Postagens (Atom)