sábado, 3 de agosto de 2013

DOENÇA TROMBOEMBÓLICA EM FELINOS



Tromboembolia sistêmica é complicação frequente de miocardiopatia, representando risco de vida para o paciente. A estase do sangue no interior de câmaras cardíacas dilatadas e o aumento da reatividade plaquetária se combinam para predispor gatos miocardiopatas para trombolembolia sistêmica. Característicamente, um coágulo aloja-se na trifurcação aórtica, resultando em agressão isquêmica grave aos membros posteriores e cauda. A tromboembolia sistêmica também pode acometer outros órgãos, por exemplo rins, trato gastrointestinal e cérebro. Agentes vasoativos (prostaglandinas, serotonina) liberadas por plaquetas no local do trombo provocam constrição de vasos colaterais e regionais, contribuindo ainda mais para a isquemia e reduzindo o fluxo sanguíneo para segmentos terminais da medula espinal.
A ocorrência de trombo em sela promove uma consitente constelação de anormalidades físicas, por exemplo, paresia ou paralisia dos membros anteriores, ausência de pulsação, cianose e pele fria. Tipicamente, a musculatura dos membros posteriores fica firme e dolorida. Pode ocorrer disfunção de órgãos, dependendo da localização dos trombos. Quase sempre os gatos acomentidos padecem de cardiopatia subjacente significativa e, frequentemente, insuficiência cardíaca congestiva é precipitada pela tromboembolia sistêmica.
DIAGNÓSTICO PRIMÁRIO:
-Exame clínico- paralisia posterior é o sinal clínico mais comum, membros posteriores frequentemente frios e cianóticos.
DIAGNÓSTICOS AUXILIARES:
-radiografia de tórax para avaliação cardio pulmonar
-ecocardiografia
-angiografia
-pressão sanguínea dos membros suspeitos
TRATAMENTO:
- tratar a insuficiencia cardíaca congestiva
-promover circulação colateral
-heparina
-aquecer o paciente
-bicarbonato de sódio
-analgesia
-aspirina
PROGNÓSTICO:
Em geral é reservado a grave com indice de óbito bastante alto.