O vírus da leucemia felina é um retrovírus com transmissão horizontal. A transmissão ocorre principalmente pela saliva, que contém elevada concentração do vírus. Embora mordidas, lambeduras e cuidados com a pelagem sejam as vias de infecção mais comuns, gatinhos podem ser infectados por via trasnplacentária ou pelos cuidados da mãe infectada. Contudo, o mero contato com o vírus não é garantia de infecção e essa não é certeza de viremia persistente ou de doença. Tão logo tenha sido introduzido no gato, o vírus progride por meio de diversos tecidos. A capacidade do sistema imune em interromper esta progressão determina o desfecho final e influencia os resultados dos diversos testes para antígenos. O vírus é causador de diversas doenças proliferativas (linfoma, leucemia), diversas doenças degenerativas associadas ás propriedades imunossupressoras do vírus (anemias não regenerativas, atrofia do Timo, índrome similar á panleucopenia, natimortos, abortos) e á imunossupressão direta. Os sinais clínicos variam amplamente, dependendo do tipo de doença e dos órgãos envolvidos. Testes diagnósticos detectam o antígeno viral. Os resultados dos testes variam com a forma da doença e órgãos alvo. Exemplificando, mais de 90% dos gatos com linfoma mediastínico anterior são positivos para o vírus, mas esta percentagem cai para menos de 50% dos gatos com linfome do trato digestivo. Considerando a labilidade do vírus no ambiente, a desinfecção da casa é facilmente realizada. Sem tratamento, o vírus desaparece do ambiente domiciliar dentro de 1 semana. Novos gatos introduzidos na casa devem ser testados para detecção do vírus antes da admissão. Recomenda-se vacinação para todos os gatos expostos a gatos de vida livre ou a gatos positivos ao vírus. A exposição promove sólida imunidade em 80 a 90 % dos gatos vacinados, mas a porcentagem fica menor quando os gatos são continuamente expostos a outros gatos infectados.
SINAIS CLÍNICOS:
variam amplamente, mas consistem frequentemente em dispnéia, letargia, anorexia, febre, gengivite, estomatite e abscessos que não curam.
EXAME FÍSICO:
derrame pleural, mucosas pálidas, anormalidades intra oculares, massas intra abdominais palpáveis e organomegalia.
HEMOGRAMA E PERFIL BIOQUÍMICO
TESTES PARA ANTÍGENO DE FeLV
TRATAMENTO:
-Quimioterapia
-Transfusão de sangue
-interferon oral
-prednisolona
PROGNÓSTICO:
Gatos infectados mas que não demonstram sinais clínicos podem permanecer assintomáticos por muitos anos. Podem ser sadios, mas são contagiosos para outros gatos. Gatos com qualquer doença relacionada á FeLV tem prognóstico reservado. Se forem medicados intensamente com quimioterapia, gatos com doenças proliferativas tem período médio de sobrevida de 6 mêses, embora alguns sobrevivam por muito mais tempo.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
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