A Rinotraqueíte felina é uma doença viral muito comum que acomete os gatos domésticos e felídeos selvagens. Essa doença apresenta-se como uma "gripe" de gatos. Ela é causada pelo herpesvírus felino e a maioria dos gatos que se recuperam da infecção tornam-se portadores assintomáticos, ou seja, eles albergam o vírus no organismo de forma latente e podem eliminá-lo no ambiente, associado ou não a sinais clínicos.Os sintomas são espírros, conjuntivite (podendo ou não ter úlceras na córnea), febre, falta de apetite, tosse, lesões na boca (úlceras), pneumonia e comportamento deprimido.No início, apresentam espirros ocasionais, comportamento deprimido e febre. Os espirros tornam-se mais fortes e freqüentes. As descargas oculares e nasais são inicialmente de caráter seroso, mas podem se tornar mucopurulentas. O apetite diminui e pode cessar por completo. Os gatos afetados se desidratam rapidamente e perdem peso. Uma pneumonia bacteriana secundária poderá se desenvolver. As complicações oculares incluem a ceratite intersticial (inflamação da córnea) e a úlcera de córnea, que pode evoluir até a ruptura do globo ocular. As gatas prenhes podem abortar, geralmente durante a fase aguda da doença.A transmissão ocorre através do contato direto, principalmente das narinas. As macro-gotículas eliminadas no espirro são importantes fontes de transmissão e podem ocorrer num raio de 1,5 m ao redor do animal enfermo.Os portadores crônicos desta virose são de grande importância epidemiológica, pois são freqüentemente incriminados pela introdução e perpetuação de doenças respiratórias enzoóticas em gatis. Gatas prenhas portadoras são eliminadoras do vírus provavelmente cinco a sete dias após o parto, devido ao estresse deste período.Seus filhotes tendem a perder os anticorpos maternos que os protegem contra a doença e ficam, com o tempo, vulneráveis à infecção causada pelo contato com a própria mãe ou com outros adultos portadores. Conseqüentemente, a rinotraqueíte é uma doença bastante freqüente em filhotes, podendo causar grande mortalidade. Muitos filhotes que se recuperam de uma rinotraqueíte severa tornam-se predispostos à infecções oculares e nasais recorrentes.O seu veterinário poderá dar informações mais detalhadas a respeito de medidas preventivas para evitar a disseminação desta doença. O melhor a fazer é evitar a superpopulação, promover a boa ventilação e a higiene, providenciar a separação adequada das gaiolas numa distância mínima de 1,5 m, promover o desmame precoce e o afastamento de filhotes nascidos de mães suspeitas de serem portadoras, até que sejam completamente imunizados com a vacina. É de fundamental importância estabelecer um programa de vacinação anual em todos os animais.
Drª melissa, minha vizinha estava com uma gatinha gripada e pediu que eu fosse ajudar a dar remédio, fiquei em dúvida pois tenho um casal de gatos e tive receio de contaminá-los. Como faço para que eu não contamine meus gatos? O contágio ocorre somente se eles tiverem contato? Muito obrigada. Mara
ResponderExcluirMeu gato esta com essa doença, mas ele ja tem 7 anos de vida e o ano passado ele ficou muito mal mas sobreviveu. Mas agora com o começo do inverso e voltou com as crises de tosse e falta de ar. Alem do remedio que a veterinaria passou Dexametasona e Mucomucil o que eu posso dar pra ela quanto ele sente muita falta de ar? Me ajude por favor. Grata
ResponderExcluir